sábado, 27 de setembro de 2008

E aproveito para...

... um pequeno projecto pessoal: a Moviewagon Produções.

Trata-se duma ideia que tive em conjunto com a minha dedicada alma gémea em que iremos criar pequenos filmes sem orçamento algum (a não ser aquele que sairá dos nossos bolsos) e sem quaisquer tipo de meios (a não ser os que nós dispomos). Ou seja, aquilo a que podemos chamar de Cinema Independente na sua verdadeira forma.

Digo desde já que realmente não dispomos de grandes equipamentos, apenas duma vulgar câmara digital, dum singelo programa de edição e, o mais importante, de várias ideias que por aqui ruminam há bastante tempo e a vontade de trabalharmos nelas. E o meio mais importante que temos é o gosto por isto e a originalidade em encontramos formas de criarmos estas mesmas ideias.

Brevemente (quando, ainda não sei, pois o projecto acabou de nascer), teremos mais novidades em relação a este projecto, que não será (infelizmente) o nosso ganha pão mas sim um hobbie e algo que iremos trabalhar durante os nossos tempos livres.

A primeira ideia já está em produção e é para um pequeno passatempo que encontrámos: www.quenteseboas.pt

Será dentro do género do fantástico, devo desde já admitir. Mas mais não digo.

Para além disso, uma segunda ideia para uma segunda curta metragem já está aqui nesta mente.

Concluindo: será um projecto motivado pelo nosso gosto e pelas nossas ideias, que iremos levar à avant, mesmo não dispondo de grandes meios. Afinal, o mais importane é termos uma ideia para nos motivar. Depois é só encontrar forma de a pôr em imagem.

Espero que gostem. E brevemente darei mais notícias...

Mirrors - de Alexandre Aja (2008)

Alexandre Aja trouxe-nos anteriormente Haute Tension (filme de terror fancês que ainda não vi e dizem ser bastante bom) e o bastante competente remake de The Hills Have Eyes. Eregressa agora com este Mirrors, um remake de (novamente) um filme japonês). Aja aqui conta com Kiefer Sutherland (o grande Jack Bauer de 24) como protagonista.
A história é simples: um ex-polícia encontra trabalho como segurança num velho centro comercial, devastado por uma tragédia. E após iniciar o seu trabalho lá, descobre que algo de estranho se passa, especialmente com os espelhos.

Aja já nos mostrou ser um realizador de terror bastante competente mas aqui dá um passo em falso. Primeiro, porque Mirrors acaba por ser mais um thriller com algumas cenas violentas do que um filme de terror em si: o filme baseia-se bastante na investigação de Ben (Sutherland) sobre o mistério dos espelhos e dos seus reflexos assassinos. Pelo meio, somos presenteados com algumas sequências muito bem conseguidas (a da banheira está extraordinária). No entanto, a nível de trama, o filme acaba por cair no cliché do costume, ou seja, o motivo de tudo isto acontecer já o vimos várias vezes em filmes semelhantes, sendo então este o grande problema do filme (para além de duas interpretações péssimas, as quais já irei referir de seguida).

A nível de interpretações, Sutherland está bem por aqui, conseguindo separar-se da imagem cónica de Jack Bauer (algo que não conseguiu fazer em The Sentinel, o medíocre thriller que conta com Michael Douglas, onde Sutherland praticamente fazia de Jack Bauer mais calmo) e consegue agentar o filme. Quanto a Paula Patton (que vimos anteriormente em Dej Vu), que aqui interpreta a mulher de Sutherland, é aquilo a que chamo um grande erro de casting, pois não consegue trazer dimensão à personagem, nem sequer é convicente a interpretar a mesma. Isto para não falar do miúdo que interpreta o filho de ambos!

Resumindo, Mirrors é um thriller (e não bem um filme de terror como se esperaria) bastante vulgar, com uma boa ideia por trás e com algumas sequências bem conseguidas (a sequência final está muito boa)e um Kiefer Sutherland em forma. O filme sofre de duas interpretações más (muito vulgar nos filmes de terror), uma ideia boa que se acaba por tomar o caminho do cliché e uma luta final algo descabida. Acaba por ser um thriller sobrenatural mediano. E Alexandre Aja consegue fazer melhor.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Millennium - Série 2 - Criada por Chris Carter (1997-1998)

Após os acontecimentos que terminaram com a primeira temporada, a vida de Frank Black e da sua família irão mudar para sempre. Nesta segunda temporada, Frank começa a conhecer as verdadeiras intenções do grupo Millennium e pondera sobre se realmente está no lado certo. Mas Frank tem uma certeza: algo revolucionário está prestes a acontecer, e ele estará no meio.
Esta segunda temporada centra-se mais na trama que envolve a série na sua totalidade, ou seja, está mais concentrada nos motivos do grupo e a decisâo de Frank Black sobre se irá escolher o lado certo ou não. Para além disso, temos também um retrato duma família cujos sonhos foram destruídos por uma situação trágica. Nesta segunda séie, não temos mais do mesmo: a trama está mais desenvolvida, as personagens vão a novos limites e encontramos episódios muito bem conseguidos (Beware of the dog está excelente e consegue ser mais arrepiante do que muitos filmes de terror que vemos nas salas de cinema, por exemplo). Quanto ao final da temporada, para além de ser um final trágico, trata-se, na minha humilde opinião, um dos episódios mais bizarros e brilhantes que já vi, sendo exactamente o tipo de material que tantas opiniões poderá dividir. Quanto a Lance henriksen, está perfeito como Frank Black (a personagem assenta-lhe que nem uma luva) e aqui está mais distante, sombrio e melancólico. Nesta segunda temporada, temos também algo de novo na série: os episódios cómicos (2), ambos escritos por Darin Morgan (também argumentista de alguns dos episódios cómicos de The X-Files, como o excelente Jose Chung's From Outer Space, um dos melhores episódios da série e cuja personagem Jose Chung é transferida de The X-Files para Millennium), e cuja escrita é excepcionalmente brilhante (especialmente o primeiro episódio, com um pequeno cameo fotográfico de David 'Fox Mulder' Duchovny) e com Lance Henriksen a fazer uma hilariante representação dum detective saído dos anos 40.

Resumindo, a segunda temporada de Millennium é um passo em frente em relação à primeira (mesmo que acabe por fugir um pouco da ideia original da série, que seria uma interpretação mais séria e realista do nosso mundo, sempre relacionado com serial killers, crimes de grande violência e religião) e acabando já por cair um pouco no reino do sobrenatural, mas sempre de forma bem conseguida. E nesta temporada temos uma das mais violentas cenas para uma série de televisão, no penúltimo episódio da série.
Crime, religião, família, perda, tristeza, mistérios, Deus, Diabo... todas estas questões são revelantes para uma das mais invulgares séries de TV.

domingo, 7 de setembro de 2008

O regresso...

Para o ano que vem, teremos o remake (ou não) de Friday, the 13th, produzido por Michael Bay. Jason Vorhees regressará em 2009.

Para quem não se recorda ou não conhece este modesto blog desde a sua origem (ou para quem não se queira dar ao trabalho de ir ver os primeiros posts do blog!), há uns meses atrás falei de todos os filmes da saga de terror (desde o clássico primeiro filme até ao lamentável décimo filme: Jason X, em que Vorhees vai... para o espaço)e comentei cada um dos filmes (mais parecia uma comédia, isto aqui!).

Deixo aqui o teaser poster do novo filme, que estrará em Fevereiro de 2009. O poster foi aprsentado na ComiCon deste ano (a convenção anual onde os vários estúdios apresentam as suas apostas mais fortes, com ajuda dos realizadores e actores).

Jason!! Jason!!! Regressa em 2009! Jason!!!

 

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