quinta-feira, 29 de novembro de 2007

The Golden Compass - A Bussúla Dourada - de Chris Weitz (2007)

Dos produtores de Lord Of The Rings (até o estúdio é o mesmo, New Line Cinema), e do realizador de American Pie e About a Boy, chega-nos este The Golden Compass, aventura de fantasia baseada numa famosa trilogia de livros (que por acaso nunca li). Este filme é suposto ser o primeiro duma trilogia (se este fizer dinheiro nas bilheteiras, poderão filmar os dois seguintes ao mesmo tempo) e a primeira critíca que surgiu na internet disse maravilhas. O elenco é composto por Nicole Kidman (diz-se estar má como as cobras), Eva Green, Sam Elliot e Daniel Craig. Quanto a Chris Weitz, já mostrou que pode fazer um excelente trabalho atrás das camarãs (About a Boy é delicioso, com Hugh Grant fantástico) e pode fazer algo mais inconsistente mas divertido (o primeiro American Pie até está divertido). A ver vamos, o que podemos encontrar aqui... A estreia é dia 6 de Dezembro, a nível mundial.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

The Hills Have Eyes 2 - de Martin Weisz (2007)

Este parece ser o ano em que as sequelas de terror vão directas para o mercado de DVD. Mas, ao contrário de 28 Semanas Depois, este The Hills Have Eyes 2 (que por acaso são os dois da Fox Atomic) é mais um daqueles filmes de terror em que nada é novo, apenas temos tripas, miolos e mortes ultra-violentas durante 90 minutos. O primeiro, de Alexandro Aja, (remake do clássico de Wes Craven) até era bom, fez com que ficasse colado ao ecrã durante o filme todo. Este, já não esperava tal coisa. É mais um: isto vê-se, mas esquece-se logo a seguir. Wes Craven foi o produtor e argumentista desta sequela, juntamente com Jonathan Craven. A realização é de Martin Weisz, realizador de publicidade e videoclips. Para quem quiser ver umas mortes sangrentas, sem pensar muito durante hora e meia, tem aqui serão. Mas se procuram um bom filme de terror, virem-se para outro programa (ou vejam o primeiro, ou o original de Craven, que por acaso, nunca vi. Podem chicotear-me, vá lá...).

Beowulf - de Robert Zemeckis (2007)

Robert Zemeckis tem uma fantástica lista de títulos no seu curriculum: Regresso ao Futuro (os três filmes), Roger Rabbit, Contacto, A Morte Fica-vos Tão Bem, A Verdade Escondida, Forrest Gump, Used Cars. E o seu último filme (antes de Beowulf) foi Polar Express, um filme inovador no que toca a animação computurizada, onde Tom Hanks foi convertido em várias personagens (com a sua vozes e feições). Aqui, Zemeckis decide contar a história (baseada num poema) mitíca de Beowulf, um guerreiro orgulhoso que derrotava tudo o que era demónio. E Zemeckis conta a história usando a mesma técnica que Polar Express. Mas em vez de termos Tom Hanks, temos um leque maior de actores, todos convertidos para animação: Anthony Hopkins, John Malkovich, Angelina Jolie, Brendan Gleeson, entre outros. Beowulf tem a voz de Ray Winstone. A nível visual, o filme é soberbo, algo praticamente nunca visto antes (tenham em conta que vi a versão 3D, que está completamente inovada e já não temos os óculos com lentes azuis e vermelhas mas sim pretas e não cansa a vista, está muito bem conseguido). A nível de argumento, falta algo: as personagens pudiam estar melhor desenvolvidas, simplesmente há algo que falha. O argumento é da autoria de Roger Avery (co-argumentista de Pulp Fiction) e de Neil Gaiman e está razoável, nada mais. Mas de qualquer forma, vale a pena descubrir este Beowulf, especialmente em 3D. Mas ficamos à espera que Zemeckis volte a filmar em imagem real...

28 Weeks later - de Juan Carlos Fresnadillo (2007)

Tanto falei deste filme no moviewagon. E do meu descontentamento por este filme ter ido direitinho par o mercado de DVD, sem direito a estreia nas salas portuguesas, como estava anunciado. Agora que já está disponível em DVD, já tive opurtunidade de o ver. E a questão é: Vale a pena? Vale, sim senhor! Juan Carlos Fresnadillo criou uma sequela muito bem conseguida e um dos melhores filmes de terror de 2007 (que não tem andado muito bem neste género). O filme passa-se 28 semanas depois do vírus ser liberto na cidade de Londres e, neste momento, está contido e quase erradicado. O exército norte-americano encontra-se em Londres a controlar a situação e a tentar reapopular a cidade. Mas algo dá para o torto e a situação fica fora de controlo. E o vírus volta. Encontramos aqui uma boa critíca ao exército americano, a sua forma de agir e a sua presença no Iraque. Qaunto ao filme, está mais sangrento, mais violento e com mais acção que o primeiro (conseguindo superar o primeiro em algumas partes). Aqui não temos Cillian Murphy (o que é pena) mas temos Robert Carlyle (que muitos deveriam dar-lhe mais destaca, pois o merece). Muita pena tenho eu não ter visto isto num grande ecrã, pois valeria muito a pena. Mas no entanto, esta semana estreou o novo filme de Jean Claude Van Damme (que foi feito mesmo para o mercado de DVD) e que quase ninguém irá ver. É o estado das distribuidoras portuguesas! Descubram-no em DVD, pois estamos perante um dos melhores títulos de 2007.

Halloween 4 - The Return Of Michael Myers - de Dwight H. Little (1988)

Antes de mais, explico já porque passei por cima do terceiro capítulo da saga Halloween: Halloween III - Season of the Witch nada tem a ver com a história contada nos filmes da saga Halloween, tanto que os próprios produtores afirmam que se pode passar num mundo alternativo e que não deveria ter sido lançado sob o nome Halloween III, mas apenas como Season Of The Witch e não ter ligação nenhuma com a saga craida por John Carpenter. E essa é uma das razões pelas quais este quarto filme da saga tem o sub-título: The Return Of Michael Myers.
Agora, quanto a Halloween 4: Donald Pleasence regressa como o Dr. Sam Loomis (depois de sair vivo da explosão no final do segundo filme. Como, não se sabe!), o médico que tentou tratar Michael Myers durante 15 anos, mas sem resultado. Micjael Myers foge ao descobrir que a sua falecida irmã, Laurie Strodes, tem uma filha, a pequena Jamie Loyd. Ao saber isso, decide ir atrás da sua sobrinha e matar todos os que colocam no seu caminho, deixando um rasto de sangue por onde quer que passe. Dwight H. Little realiza este quarto capítulo sem muita inspiração e caindo nos clichés do custume, mas conseguiu trazer a saga de volta à história inicial. Os fãs ficaram satisfeitos e filme foi um êxito de bilheteira, abrindo caminho para o quinto filme, um ano depois. John Carpenter e Debra Hill já não estão envolvidos na saga, sendo o produtor Mustapha Akkad agora o mestre por detrás da saga Halloween. Não é mau mas dispensável. E novamente, o gore volta de forma desnecessária e exagerada.

Halloween II - de Rick Rosenthal (1981)

Passado na mesma noite em que ocorreram os eventos do primeiro filme, Halloween II comete os erros de muitos filmes de terror: violência gratuita e uma realização pouco inspirada. O argumento continua a ser da autoria de Debra Hill e de John Carpenter (que nesta sequela ficou-se apenas pelo argumento e produção), cabendo a realização a Rick Rosenthal (que voltaria a realizar uma sequela da saga em 2002) e, neste departamento, notamos logo a falta de originalidade e a mestria de Carpenter por detrás das camarãs. Começamos por ter logo no inicío do filme uma sequência a imitar o plano sequência do primeiro filme, por exemplo. E o pior de tudo é que, enquanto Carpenter fez um slasher film sem violência, aqui Rosenthal decide filmar a violência, fazendo com que o argumento de Carpenter e esta sequela percam um pouco a qualidade que puderiam ter tido se tal não fosse feito. Mas, de qualquer forma, Michael Myers continua assustador (mas não tanto, nem por sombras) e temos Jamie Lee Curtis e Donald Pleasence de volta. Uma sequela algo desnecessária, que puderia ter sio mais um clássico se Carpenter tivesse ocupado a cadeira de realizador.

domingo, 25 de novembro de 2007

Halloween - de John Carpenter (1978)

John Carpenter é um dos meus realizadores favoritos. Cada um dos seus filmes (até os mais recentes, ao contrário do que muitos dizem) são fantásticos e melhores do que muito do que se faz em Holywood (Carpenter é um dos realizadores que mais foge ao sistema, tendo já feito alguns filmes para estúdio mas sendo más experiências). Este Halloween foi a sua terceira longa-metragem (depois de Dark Star e Assault on Precinct 13 - dois filmes fantásticos!) e a sua primeira viajem dentro do género do terror (do qual se tornaria um mestre). Resultado: Magistral! Carpenter tem uma realização fabulosa (o plano sequência inicial é soberbo), uma banda-sonora das melhores que já foram feitas (o tema principal é um clássico) e que é composta pelo próprio Carpenter (algo que faria em quase todas as suas obras), uma revelação (Jamie Lee Curtis, no papel que lhe daria a alcunha de A Rainha dos Gritos), um grande actor veterano (Donald Pleasence como o sinistro Dr. Loomis) e uma atmosfera misteriosa, assustadora e cativante. A personagem de Michael Myers (mais um mito do cinema de terror) está muito bem conseguida (sem dizer uma única palavra consegue causar bastantes arrepios). Carpenter não cria aqui um filme violento mas sim um filme de terror psicológico onde a imaginação do espectador ganha asas nas sequências em que Michael mata as suas vitímias. Ou seja, temos aqui um slasher film sem gore.
Este é um dos filmes que os filmes de terror de hoje em dia tentam ser. Um dos filmes mais influentes da história do cinema e que mudou para sempre o cinema independente americano (foi feito por uma ninharia e tornou-se num grande êxito de bilheteira, sendo considerado um dos filmes mais lucrativos de sempre). E aquele tema principal... Causa medo ao susto! O tema é a personagem de Michael Myers. Uma vez mais (mas aqui através da música), Carpenter consegue colocar-nos dentro de Michael, tal como o fez na sequência inicial e da do fim.

Soberbo! Um dos verdadeiros clássicos de sempre.
P.S.: A ver vamos, o que Rob Zombie nos preparou no seu remake, sendo ele um proclamado verdadeiro fã da obra de Carpenter. Mais um aparte: estupidamente e sem qualquer tipo de aviso, o remake de Halloween foi adiado. Para quando, não sei. Mais informações quando as tiver.

sábado, 24 de novembro de 2007

Cloverfield - produzido por J. J. Abrahams (2008)

No moviewagon, já vos mostrei os primeiros dois trailers deste filme mistério. Como se trata de um filme de monstros, falo dele aqui agora. E deixo-vos com o segundo poster do filme, onde já nos revela o título.

Conclusão final (Friday the 13th)

O primeiro filme é um clássico. Apesar de ter os seus defeitos, é muito bom e o final é algo de memorável. A partir daí, descambou tudo. Até ao quarto filme as sequelas ainda são algo bem conseguidas (mas não muito). Depois disso, desastre total. Mas torna-se sempre divertido ver estes filmes (pelos motivos errados, claro. Em vez de sustos, uma boa sessão de risos) e a saga tornou o seu protagonista, Jason Vorhees, num dos grandes mitos do cinema de terror. No futuro: já está marcado para Fevereiro de 2009 o remake realizado por Mark Nispell (do remake de Massacre no Texas) e produzido por Michael Bay. Quer dizer, dizem que é o remake do filme, pois há quem diga que é uma prequela. Só se sabe que Jason voltará a ostentar a sua famosa máscara e que este será um novo início para a saga. Também surgiram rumores recentes sobre a segunda parte de Freddy Versus Jason 2. A ver vamos o que o futuro reserva para Jason Vorhees...

Jason X - de Jim Isaac (2002)

Depois de ser capturado e de várias tentativas de execução, Jason é congelado e conservado até 2455, onde acaba por ser descoberto e descongelado e mantido prisioneiro para ser motivo de estudo. E depois de se libertar (claro!), começa uma nova matança. Neste capítulo de acção, terror e ficção científica(!), Jason é baleado (de novo!) e rebentado (mais uma vez!). E ainda acaba por ser renovado e tornar-se naquilo a que chamaram de Uber Jason (em vez da máscara de hóquei quase indestrutivel, ostenta umamáscara de hóquei metálica, por exemplo). ESte último capítulo é bem fraquinho (que novidade!) mas tem uma participação especial de David Cronenberg logo no início do filme, algo surpreendente. ESte foi o último filme (até à data) da saga. Mas Jason voltaria ao grande ecrã em Freddy Versus Jason (que falarei dele brevemente) e ignora os acontecimentos aqui retratados.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Jason Goes to Hell (1993)

Depois de ser derretido nos esgotos de Manhattan, Jason volta (sem qualquer tipo de explicação, aqui vemos Jason de regresso a Crystal Lake just like that) e logo no início é apanhado numa emboscada policial, baleado e rebentado pelos ares. Depois, vem o inédito: uma história de magia negra em que o espírito de Jason passa de corpo para corpo com o objectivo de regressar à sua forma (que todos conhecemos), através da sua irmã (que ninguém sabia que ele tinha). Uma revirolta na saga, muito mal conseguida. As baixas continuam, a um ritmo vertiginoso e ainda mais violento e Jason, no fim, vai parar ao inferno e a sua máscara é roubado por Freddy Kruger (isto acontece pois agora Jason é propriedade da New Line, a mesma de Freddy. E este pequeno acntecimento, a melhor coisa do filme, causou uma enorme expectativa entre os fãs das duas sagas para um possível Freddy Versus Jason, qua só aconteceria 10 anos mais tarde, com grande sucesso). Mas se pensam que apesar de Jason ter ido parar ao inferno o impedia de voltar, estão (novamente) enganados. Pois ele voltará. E vai para locais onde nenhum outro icon do terror alguma vez foi: O espaço!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Friday the 13th - Part 8 - Jason Takes Manhattan - de Rob Hedden (1989)

Depois de (mais) uns tempos debaixo de àgua, após o final do sétimo filme, Jason é ressuscitado através dum choque eléctrico (quem me conseguir dar explicação sobre como a âncora apanhou uma descarga eléctrica debaixo de àgua, será abençoado) e volta para (mais) uma sangrenta busca por vingança. Mas desta vez vai parar a Manhattan (circunstâncias estranhas). E em vez de termos Jason a atormentar a Big Apple, temos Jason a seguir atrvés da Big Apple as vitímas que lhe escaparam no 'cruzeiro' onde se encontravam. E neste oitavo capítulo, temos tripas num arpão, crâneos esmagados pelas mãos de Jason, decapitações (também pelas mãos de Jason), para além das vulgares vitímas trespassadas por algum objecto agudo. E jason é (mais uma vez) baleado, electrocutado, esmurrado (como se isso o fosse parar, depois de tudo porque passou!) e, finalmente, apanha com ácido na sua bela cara. E mais uma vez, perde a máscara para o final do filme, mostrando a sua aparência (desmistificando mais o personagem. ainda mais que no filme anterior!). Mas se julgam que uma descarga de produtos altamente tóxicos (e que levam a uma conclusão sem nexo algum) impediria Jason de voltar, estão enganados. Este foi o último filme da série produzido pela Paramount (que não se orgulhava muito de ter a saga no seu catálogo, mas fazia mais um filmezinho da saga pois eram baratos e davam lucro, até chegar este oitavo). O nono capítulo seria o primeiro já sob a tutela da New Line Cinema (distribuidora dos filmes de Pesadelo em Elm Street). Para a Paramount foi o fim. Mas não par Jason...

Friday the 13th - Part 7 - The New Blood - de John Carl Buecher (1988)

Depois de passar uns bons tempos debaixo de àgua, acorrentado, Jason Vorhees volta à sua matança do custume, após ser liberto por... uma rapariga com poderes especiais, que consegue controlar objectos com a sua mente! Jason consegue arranjar mais umas formas inventivas (!) de matar as pessoas que se põem no seu caminho. Mas a jovem rapariga torna-se no seu maior obstáculo. Este sétimo capítulo da saga é um dos mais fracos (não que os outros sejam muito bons, à excepção do primeiro) e temos aqui um final sem sentido algum (não é que as coisas façam muito sentido nesta saga) e um Jason Vorhees desmascarado nos últimos finais do filme (um mito desmistificado, por causa da sua aparência exagerada e algo cómica, há que admiti-lo) e cada vez mais podre, de filme para filme (aqui, se não me engano, já se consegue ver a espinha de Vorhees). Apesar de ser queimado e voltar para o fundo do lago (mais uma vez), este não seria o fim de Jason Vorhees, pois ele voltaria para mais mortes. E desta feita, até tem direito a viagem!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Friday the 13th - Part 6 - Jason Lives - de Tom McLoughlin (1986)

Neste sexto capítulo da saga, continuamos com a batalha entre Jason e Tommy Jarvis. Depois do falso Jason no quinto filme, Tommy vai ao cemitério desentrrar Jason e certificar-se de que o assassino está realmente morto. Depois de o trespassar com umabarra de ferro e do corpo de Jason ser electrocutado por um raio que apanha a dita barra de ferro (?), Jason (cheio de larvas e todo podre) volta à vida, para mais umas mortes. Neste filme, Vorhees é baleado mil e uma vezes eainda tem tempo para se afogar e levar com o motor dum barco nas suas belas fronhas, escondidas pela mitíca máscara de hóquei. Entre isso, as mortes acumulam-se... de novo. E venha o sétimo filme...

Friday, the 13th - A New Beginning - de Danny Steinmann (1985)

Depois de Jason Vorhees ter sido (mais uma vez) brutalmente morto pelo pequeno Tommy que nunca mais regressou. Anos mais tarde, Tommy continua atormentado pelo fantasma de Jason e vai para um campo de recuperação, campo esse situado no... Campo Crystal Lake. Danny Steinmann, desconhecido, dirige esta sequela sem inspiração (o que seria de esperar), dando alas às mortes violentas durante os 88 minutos de filme. É uma morte atrás de outra. E representa um passo atrás em relação ao filme anterior. Mais um para ver, rir e apreciar as mortes violentas. Aqui até tentaram mudar um pouco as coisas, com a revelação no fim do filme. Venha o sexto filme que a partir daqui é que é mesmo para a desgraça...

Friday, the 13th - The final chapter - de Joseph Zito (1984)

Jason Vorhees regressa à vida depois do seu fim violento no terceiro capítulo. Depois duma fuga sangrenta da morgue, Jason volta ao Campo Crystal Lake para matar mais uns jovens adolescentes. Mas desta vez pode ter encontrado o seu rival: um pequen rapaz, fanático por filmes de terror, interpretado por Corey Feldman (um dos miúdos maravilha dos 80's). O realizador Joseph Zito (sim, o mesmo de Desaparecido em Combate, com o sempre barbudo Chuck Norris) realiza aquele que acaba por ser um dos melhores capítulos da saga (não que queira dizer muito) e um progresso em relação ao anterior. Jason é mais assustador, mais impiedoso e mais brutal. E apesar do título, este não seria o último capítulo da saga. O facto do filme ter sido mais um grande êxito de bilheteira obrigou Jason a regressar...

FRiday, the 13th - part 3 - de Steve Miner (1982)

Depois do êxito dos dois primeiros capítulos, era mais do que óbvio que Jason Vorhees regressaria para mais um banho de sangue. E um ano depois do segundo filme, ele está de volta. Mas desta vez com uma inovação: em 3-D. Friday, the 13th - part 3 foi lançado em 3 dimensões nos cinemas (em DVD temos a versão normal) e, ao vermos o filme, reparamos que alguns planos foram pensados nesse formato, para haver uma interacção com os espectadores. Mas como é claro, na versão normal, nenhum desses planos (ou actitudes dos personagens) fazem sentido. Para dizer a verdade, nem na versão 3D fazem. Steve Miner teve a tecnologia nas mãos, então tentou encontrar formas (ridículas) de as usar. Ou seja, acabamos por ter planos totalmente inúteis (e por vezes longos) apenas para o uso do 3D e não da história (por mais fraca que seja). Quanto ao resto, não se espera nada. As interpretações são banais, o gore é o que já estamos habituados e temos aqui neste terceiro capítulo a introdução da máscara de hóquei que ajudou a imortalizar o personagem de Jason Vorhees. Mais um capitulo desta saga de terror. Vejam, riam-se às gargalhadas e revejam daqui a uns bons tempos (para se rirem às gargalhadas de novo).

Cabeçalho

E deixo aqui o primeiro cabeçalho deste blog: Halloween, de John Carpenter, datado de 1978, é um verdadeiro clássico do género e mais não digo. Estreia este mês em terras lusas o remake realizado por Rob Zombie. A ver o que sai daí...

Halloween Theme Song

E aqui vos deixo com o tema principal (mitíco, lendário, assustador e simplesmente magnifico) de Halloween, de John Carpenter. A música é composta pelo realizador, que depois deste tema, ainda criou mais outros lendários, como Escape From New York, A Bíblia de Satanás, Prince of Darkness, They Live, The Fog, entre outros. Antes, compôs a música fabulosa de Assault on Precinct 13.

Inauguração deste novo espaço - Friday, the 13th - part 2 - de Steve Miner (1981)

Muito bem, este é o primeiro post neste novo blog. Quem aqui vier, também puderá visitar o meu outro blog: http://www.moviewagon.blogspot.com/, que fala (também) de cinema mas de todos os géneros. Tenho estado a ver a saga de Friday, the 13th (10 filmes, sem contar com Freddy Vs. Jason). O comentário ao primeiro filme está no blog que referi em cima. Aqui vos deixo com o poster do segundo filme. Opinião sobre o filme: inferior ao primeiro em algns aspectos, superior em outros. Aqui o assassino já é Jason Vorhees (no primeiro era a sua Mãe) mas ainda não usa a máscara de hóquei que se tornou lendária (essa só apareceria na terceira parte) A história passa-se 5 anos depois do original, ninguém mais pôs os pés no campo de férias de Crystal Lake, até agora. E Jason procura agora vingança pela morte da sua Mãe. Como o poster diz: the body count continues... As mortes são brutais (tal como se esperaria) mas nada que já não tenha sido superado (é claro que na altura - 1981, as coisas eram diferentes e isto era de uma violência tremenda). Steve Miner (que realizou depois o terceiro capítulo da saga e, muitos anos mais tarde, foi para outra saga lendária do terror, ao realizar Halloween H20) está responsável pela realização do filme, optando por algo nada original, cliché (todos os requesitos dos slasher films estão presentes: raparigas nuas a fazer sexo, mortes brutais de jovens bonitos, uma jovem a correr pelas matas ou pela casa em pânico, etc.). Mas afinal, isto não era para ser nenhuma obra-prima. Apenas um filme para os fãs do género e do primeiro filme da saga.
 

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