sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Midnight Meat Train - filme completo (Happy Halloween)

Como podem conferir no site www.movieweb.com (mais especificamente em http://www.movieweb.com/news/NE8MHe8aucQfba), o recente Midnight Meat Train, que tem data de estreia em Portugal ainda em Novembro (se não for adiado ou lançado para DVD, como acontece muito por aqui, infelizmente) foi disponibilizado pela Lionsgate para ser visto na internet neste Halloween. O filme, baseado numa história de Clive Barker, conta com Vinnie Jones como um assassino à solta num comboio. O filme teve uma estreia bastante limitada nos Estados Unidos e as critícas tem sido boas. Quem quiser ver o filme, de borla e legalmente, pode fazê-lo aqui. Uma prenda da Lionsgate para os internautas e uma prenda do horroricons para os seus visitantes. Pessoalmente, não vou ver. Prefiro esperar pela estreia nas nossas salas. Mas quem quiser, veja e diga de sua opinião, que agradeço.

Midnight Meat Train, de borla e legal:

Saw V - de David Hackl (2008)

Após o êxito da quarta parte da saga, este quinto filme era inevitável (assim como o sexto já
é, após a excelente estreia que este filme teve nos Estados Unidos). E que tempos nós aqui? Um realizador novo (David Hackl), um Tobin Bell (Jigsaw) mais secundário (quem já viu os filmes, sabe porquê) e um novo assassino na série (quem já viu, sabe quem é!). De resto, encontramos as torturas do costume e mais reviravoltas e reviravoltas no (suposto) enredo.

Saw V é mais do mesmo, como se esperava. Saw V é um filme bastante inferior aos restantes. As cenas de tortura já são mais do mesmo, as 'surpresas' no enredo não surpreendem e o 'twist final' (que o primeio e excelente filme conseguiu fazer de forma brilhante) já não deixa ninguém de boca aberta. Ou seja, quem viu os anteriores vai ver mais do mesmo.

Saw V é um filme sem surpresas, feito para os fãs da saga e para continuar a fazer dinheiro (o que consegue sempre).

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Saw V - Estreia 5ª Feira

Esta semana estreia nas nossas salas o 5º capítulo da saga de terror que se tornou a mais lucrativa da história do cinema neste fim-de-semana (novamente com uma estreia bastante boa, com 30 milhões de receitas). Apesar das más critícas que os filmes recebem (e não são poucas) esta saga ganhou uma forte legião de fãs e parece estar imparável. Com esta estreia bem sucedida deste novo filme, está já garantido um sexto para estrear no fim de Outubro de 2009 (época de Halloween). Pessoalmente, o primeiro estava muito bem conseguido e os dois seguntes ainda são compreensíveis. Não desgostei do quarto filme mas já farta de ver mais do mesmo. No entanto irei dar uma olhadela a este novo capítulo. Até porque n~i temos mais filmes de error em exibição. Cá fica o trailer (que também podem encontrar na barra de videos à direita).

Trailer:

domingo, 26 de outubro de 2008

Dark Star, de John Carpenter (1974)

Dark Star é a primeira longa-metragem de John Carpenter. Trata-se duma comédia de ficção científica, onde um grupo de 4 homens está a bordo duma nave espacial há 20 anos. Até que um acidente ocorre e a nave fica danificada. E este pode ser o fim das suas vidas.
Temos aqui computadores com uma forma de falar bastante formal, um extra-terrestre em forma de bola de praia com patas de borracha e uns diálogos hilariantes. E assim fez-se história e criou-se um filme lendário de culto.

Dark Star é um filme de baixissímo orçamento e bastante experimental mas onde podemos ver algumas coisas que e tornaram imagem de marca de Carpenter, como por exemplo o uso do suspense (a perseguição da personagem de Dan O'Bannon ao extra-terrestre em forma de bola de praia está sublime e hilariante), o humor e, claro está, a banda sonora, da autoria de (Who else?) John Carpenter. E ainda encontramos (como já foi referido) no elenco Dan O'Bannon, que escreveu o argumento juntamente com Carpenter e também foi um dos argumentistas de Alien.

Dark Star trata-se dum excelente exemplo de ficção científica e é um grande início de carreira para Carpenter.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0069945/

Nota: O filem passa esta 2ª Feira na Cinemateca Portuguesa, às 19 horas, para quem quiser descobrir esta obra experimental no cinema.

Trailer:

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

My Name Is Bruce, de Bruce Campbell (2008)

Este My Name is Bruce está feito desde 2006 e tem andado por alguns festivais nos Estados Unidos e ainda não tem data de estreia. Esta semana finalmente surgiu este poster (o primeiro) que dá esperança que seja desta que estreie por lá.
A premissa é a seguinte: Bruce Campbell faz dele mesmo. E quando umas pessoas precisam de ajuda para combater uns demónios, pedem ajuda a Bruce pois pensam que ele é... Ash, a personagem que interpretou em Evil Dead. E então, lá vai Bruce Campbell combater mais uns demónios.

Isto é puro filme de culto: Campbell é um actor de culto (isso já se sabe) e tem uma grande legião de fãs atrás. E este seu filme, por si escrito realizado e óbviamente interpretado, é um aetita para os fãs. Por aqui, parece ser um daqueles filmes que nunca mais surgirão, nem em cinema nem em DVD ( o que é lamentável e totalmente triste e ridículo). Bubba Ho-Tep sofreu igual destino (nem uma edição rasca em DVD temos por cá. Triste). Cá vos deixo o poster. E quando tiver mais novidades, irei colocá-las.

Finalmente... no cinema...

Palavras para quê? Consegui, finalmente, preencher um grande vazio cinéfilo que havia em mim: descobrir uma obra de John Carpenter dentro duma sala de cinema. Embora, neste caso, seja mais redescobrir.
A minha estreia de John Carpenter no cinema foi com o seu filme mais marcante (pois foi o seu primeiro êxito de bilheteira, o filme que o colocou no mapa e um dos mais influnetes e melhores filmes de terror de sempre) mas não o seu melhor (mas um dos meus favoritos, sem dúvida alguma): Halloween. E começou assim também o ciclo dedicado a Carpenter na Cinemateca Portuguesa onde, neste mês e no próximo, vão ser exibidos, porordem cronológica, todas as obras (cinema e televisão) do cineasta. Apenas este Halloween foge à ordem cronológica e foi escolhido para iniciar o ciclo devido à importância que teve na carreira de Carpenter e no género do terror.

Não vou aki escrever a minha opinião sobre o filme (pois tal foi feito uns meses atrás, pouco depois da abertura deste blog) mas sim da grande experiência que foi descobrir Halloween no cinema: sublime!

Primeiro, e mais importante de tudo, a companhia não pudia ser melhor (és um anjo, Tânia, por me acompanhares nesta aventura e por, também tu, quereres descobrir esta e mais obras no grande ecrã, mesmo depois de as teres visto em casa); segundo, a cópia (oriunda do circuito comercial nacional, circulando desde 1979, quando Halloween estreou em Portugal) não estava nas melhores condições mas que prazer foi ver o filme assim (algo semelhante a uma experiência Grindhouse). E é tºão reconfortante saber que, apesar de já ter 30 anos, Halloween ainda consegue fazer as pessoas pularem das cadeiras. O único inconveniente foram algumas pessoas imaturas que riam-se de tudo o que era cena de morte. Mas não conseguiram estragar uma experiência destas.

Resumindo, redescobrir Halloween no grande ecrã foi uma experiência fantástica. E é por isso mesmo que se deve ir ao cinema (e redescobrir estes filmes na Cinemateca). O filme passa ainda na próxima semana, em reposição. Quanto ao restante ciclo, recomeça 2ª Feira, a partir das 19 horas, com Dark Star, a comédia de ficção científica, escrita por Dan O'Bannon (argumentista de Alien), que marcou a estreia de Carpenter como realizador, tratando-se dum projecto mais experimental mas curioso, decerto (ainda não vi o filme mas irei ver esta noite, em DVD). Aconselho vivamente este ciclo (e a partir de Dezembro, temos lá um ciclo dedicado a outro mestre vivo: Clint Eastwood, que irei dar destaque brevemente no moviewagon). Imperdível, esta oportunidade única.
Esta foi realmente The Night He Came Home: Halloween regressou a uma sala de cinema.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Friday, The 13th, de Marcus Nispel (2009) - Teaser Trailer

Frequinho e em exclusivo, apresento-vos o Teaser Trailer de Friday the 13th, o remake que irá estrear em Fevereiro do próximo ano. O realizador é o mesmo do remake de The Texas Chainsaw Massacre e é produzido por Michael Bay. Cá vos deixo o trailer deste novo começo da história (perturbadora) de Jason Vorhees (quem quiser recordar tal história perturbadora, basta is aos arquivos ou fazer procura no blog por Friday the 13th para ver uns modestos comentários a todos os filmes da saga, algo que foi feito com todo o amor e carinho [e que me ia levando à loucura, pois alguns destes filmes são mesmo maus mas extremamente cómicos] por este que se assina).

Teaser Trailer:

Dia 30 de Outubro estreia...

... Saw V. O quinto capítulo da mais bem sucedida saga de terror dos últimos tempos regressa no fim-de-semana de Halloween. Para os curiosos, aqui fica o aviso. E um dos posters...

Estejam atentos a alguns sites pois poderão ganhar convite para ante-estreia (se possível, darei alguns links).

E hoje, dia 24 de Outubro, tem início...

... o ciclo dedicado a John Carpenter, o mestre do terror e suspense, na Cinemateca Portuguesa. E o ciclo começa com Halloween, o clássico de terror e um dos melhores filmes de sempre do género (do qual já aqui tanto falei com tanto prazer). O filme está marcado para as 21h30 e estarei presente, pois claro. Quem tiver oportunidade, aproveite.
Just in time for Halloween...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Terminator 3: Rise of the Machines, de Jonathan Mostow (2003)

12 anos após o êxito estrondoso de Terminator 2, os seus produtores lançaram esta terceira parte. James Cameron não esteve envolvido (ao que parece, não quis nada com o filme pois, como ele afirmou, a saga, para ele, termonou com o segundo capítulo) mas Arnold Schwarzenegger regressa com o papel mais marcante da sua carreira (após a ausência de três anos do cinema depois do desastre de Batman e Robin, Schwarzenegger precisava de um êxito, já que End of Days, The 6th Day e Collateral Damages foram flops). Ao elenco junta-se Nick Stahl (atenção a este jovem que tem talento e uns bons filmes o seu curriculum) e Claire danes.
Após os eventos do segundo filme e depois de ter evitado o dia do julgamento juntamente com a sua mãe e com T-101, John Connor anda escondido. Mas dois exterminadores são enviados ao passado com novos alvos e novas missões. E John Connor é apanhado no meio.

Este Terminator é, sem dúvida alguma, o mais fraco (mas tal já eu esperava, pois não tinha James Cameron envolvido) mas é ainda um bom filme de acção (com algumas sequências bastante bem conseguidas). O argumento não é tão inteligente e desenvolvido como nos seus antecessores (também já o esperava) e o filme é mais carregado de acção que os anteriores mas acaba por ser um bom entretenimento. Nada mais que isso. Como é óbvio, mais se esperaria deste terceiro filme (tendo em conta a qualidade dos filmes anteriores) mas com a exclusão de Cameron e com Jonathan Mostow (director de fotografia de The Game e realizador do excelente thriller U-571 e do também excelente Breakdown) na realização, não esperava mais do que foi aqui feito: um espectáculo de acção e efeitos especiais, com um argumento fraco e com umas boas doses de humor. Ou seja, uma versão 'dumb' dos dois filmes anteriores. Mas mesmo assim, como disse, um bom entretenimento. O que salva são os actores (excepto Kristinna Locke, que é uma péssima Terminato e relembra-nos o quanto excelente Robert Patrick foi no anterior), as cenas de acção (muito bem filmadas e executadas) e o final apresentado, que dá assim mote ao filme que aí vem (que dá para ver que irá ser algo de novo dentro do universo de The Terminator, até porque esta história de voltar atrás no tempo para exterminar alguém já não se aguenta num quarto filme).

Trailers:




Aproveito e deixo o Teaser Trailer e o Teaser Poster de Terminator Salvation: The Future Begins, de McG, com Christian Bale Helena Bonham Carter. O filme conta a história dum John Connor adulto (Bale) e a sua luta contra as máquinas, já dentro da guerra entre estas e os humanos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

John Carpenter's Vampires (1998)

John Carpenter disse numa entrevista que sempre quis fazer um filme de vampiros e que teria de ser feito numa de duas formas: a história de Drácula, mas num filme muito bem feito ou uma história de vampiros como nunca se tinha visto antes. E Carpenter optpu (e muito bem) pela última opção.
Jack Crow lidera uma equipa de caçadores de vampiros. Após uma missão bem sucedida e um sensação de vitória, a equipa é dizimada pelo líder do vampiros. Os únicos sobreviventes são jack Crow (o sempre excelente James Woods) e Montoya (o sempre mau Daniel Baldwin). Acompanhados por uma prostituta mordida pelo líder dos vampiros, Crow w Montoya devem descobrir como foram encontrados pelo vampiro e qual a verdade por detrás do mesmo.

Carpenter recorre aos talentos de james Woods e Daniel Baldwin para criar as suas (tipícas) personagens castiças: não são heróis, não são simpáticos e são sempre colocados em situações dificeís e que são forçados a resolver se querem sobreviver. Woods é um Jack Crow perfeito já que consegue mostrar todas essas emoções na sua personagem. Carpenter, novamente, mistura terror e fantástico com Western (sim, isto é um Western com vampiros e umas tonalidades religiosas) e ainda tem tempo para umas pequenas (ou grandes?) referências à Igreja.

Carpenter, mais uma vez, mostra porque é que é mestre neste género de filmes: mistura todos esses temas de forma hábil e consegue ainda proporcionar um entretenimento acima da média. Pode não ser uma das melhores obras do cineasta mas é, concerteza, melhor do que muitos dizem (as últimas obras de Carpenter não foram muito bem recebidas nos Estados Unidos, injustamente). Um filme a descobrir, para quem ainda não fez...

Trailer:

sábado, 18 de outubro de 2008

Terminator 2: Judgement Day, de James Cameron (1991)

Após o sucesso de The Terminator, a sequela era invitável. Mas inda demoraram 7 anos até que esta surgisse. Durante esse tempo, James Cameron, o realizador e criador deste universo, estabeleceu-se como um dos grandes realizadores americanos com The Abyss e a segunda parte de Alien, aclamada como uma sequela exemplar e totalmente fiel mas diferente do filme original de Ridley Scott.
Após essas experiências, Cameron equipou-se para este Terminator 2, contando novamente com Arnold Schwarzenegger (desta vez o herói) e Linda Hamilton (Michael Bihen entratambém numa breve cena, apenas disponível na edição especial do filme que é a única versão disponível em DVD nacional).
Sarah Connor está num hospício mental, sendo considerada louca devido à sua história, e o seu filho John Connor (o então estreante Edward Furlong) está com uma família adoptiva. Novamente, dois seres são enviados do futuro (desta vez dois cyborgs): um com a intenção de matar John Connor e o outro com a missão de o proteger. Mas o cyborg mais avançado (Robert Patrick num excelente Terminator), que tem a missão de eliminar o jovem, é um protótipo mais avançado, constituído por metal liquído e capaz de tomar a forma de outros humanos. E assim, uma corrida pela vida tem tempo. E, tal como no primeiro filme, o resto é história.
Cameron volta a escrever o argumento (juntamente com William Wisher) e regressa ao universo que criou com uma história mais complexa e desenvolvida. Enquanto nos dá um espectáculo de acção e de efeitos especiais (técnica que foi totalmente revolucionária neste filme), Cameron dá-nos também um estudo sobre o comportamento humano e a natureza do mesmo, ao mesmo tempo que um ser sintético (Schwarzenegger), aparentemente incapaz de assimilar sentimentos e compreensão dos comportamentos humanos, torna-se mais humano, através da sua interacção com John Connor, um adolescente.
Terminator 2 é uma das raras sequelas que supera o original em termos de argumento, acção e qualidade. Um verdadeiro exemplo do que uma sequela deve ser: um complemento fundamental ao filme anterior, onde a história contada no capítulo prévio prossiga. Nesta sequela também conseguimos ver a personalidade de Sarah Connor, uma personagem que foi desenvolvida dum filme para o outro e cujo desenvolvimento prossegue neste capítulo (e que se tornou num verdadeiro fenómeno entre o público feminino, tal como outras personagens femininas de outros filmes de Cameron, especialmente Ripley de Aliens, a primeira heroína a sério do cinema). E Cameron deu-nos assim um dos melhores blockbusters de sempre. Um verdadeiro clássico de acção e ficção científica. E um êxito estrondoso de bilheteira (e com frases que ficaram para a história, como 'Hasta La Vista, Baby', a grande frase de Schwarzenegger antes de dar o [aparente] golpe final). A não perder, quem ainda não descubriu (e tal parece impossível).

Nota: apenas um defeito e não do filme: a edição portuguesa, que contém a excelente versão mais longa do filme, tem uma das priores legendagens de sempre, com frases saídas dum filme de época. Exemplo: os protagonistas do filme, dentro dum prédio cercado pela polícia, dizem: Let´s get out of here (algo assim parecido, pois não decorei). A legenda lê-se: Escapemos. Algo triste de ver, especialmente num filme que teve tanta procura aquando do seu lançamento em DVD.

Trailer:

The Terminator, de James Cameron (1984)

Em 1984, James Cameron estreou o seu primeiro grande filme, uma produção independente, de baixo orçamento, dentro no género da ficção cintífica. O estúdio, tratando o filme como um Série B de baixo orçamento, não lhe deu muita publicidade mas apanhou uma surpresa, quando a obra de Cameron se transformou num êxito de bilheteira e entrou para várias listas dos 10 melhores filmes do ano de 1984. E, com o passar dos anos e com a ajuda do VHS que surgia na década de 80, The Terminator tornou-se um filme de culto e um dos mais amados filmes de sempre.
Um Cyborg (Schwarzenegger) e um soldado (Michael Bihen) são enviados ao passado para um missão: um deve matar Sarah Connor (linda Hamilton) e o outro, o soldado, deve protege-la a todo o custo. O resto é história.
Entre frases famosas ('I'll be back'; 'Come with me if you want to live,) e espectaculares sequências de acção, The Terminator é uma grande obra de Cameron, aqui om uma boa realização e um fantástico argumento, escrito pelo mesmo. Schwarzenegger encontrou aqui o seu grande papel (que, originalmente, era para ser de Lance Henriksen) e está um vilão fantástico e arrepiante (pessoalmente, a ideia de um predador imparável e imbatível sempre me deu arrepios devido a este filme, que vi pela primeira vez numa Última Sessão da RTP, a um Sábado à noite, quando era um puto) e Linda hamilton é uma (futura) heroína onvincente. Michael Bihen é o herói de serviço e está aqui muito bem.
The Terminator é um filme sobre o velho tema das máquinas e do ser humano: as máquinas ganham inteligência própria e iniciam uma guerra contra o ser humano. Mas Cameron decidiu também fazer uma história de amor que atravessa os tempos e é algo original e é também sobre Sarah Connor: aqui acompanhamos a sua personagem a amadurecer e a ficar mais forte (e as personagens fortes são algo bastante presente nas obras de Cameron).
The terminator é um clássico da ficção científica e é uma das melhores obras dentro do género. Um filme que muito influenciou e que perdura.

Trailer:

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

E como disse que o faria...

... consegui encontrar, por acaso, o já mencionado livro sobreos melhores posters do cinema de terror de sempre. E, tal como livro concentrado no género da ficção científica, também este é uma verdadeira pechincha. Temos aqui posters de verdadeiras jóias do género (o cinema de Mario Bava, Dario Argento, Nosferatu, George A. Romero, John Carpenter, Lucio Fulci e o 'padrinho' do Gore, Hershell Gordon Lewis). Um must para qualquer fá do género.

Westworld, de Michael Crichton (1973)

Michael Crichton (também escritor, sendo autor de Jurassic Park, Timeline, etc.) tem aqui a sua estreia na realização com este Wesworld, um filme de ficção científica onde vários mundos são simulados para proporcionar umas férias fora do comum aos seus clientes. Nesses mundos recriados está incluido o velho oeste (local central do filme) e os seus habitantes, para além dos clientes em férias, são robots com directorias específicas para não feir algum humano, de qualquer forma alguma. Mas como é óbvio, algo corre mal.
Westworld é um dos filmes finais de Yul Brynner e um divertido filme de ficçaõ científica, com boas doses de humor. Começa por ser um filme ligeiro mas acaba por se tornar um bom exercício de suspense na sua reta final. E é também uma análise ao poder das máquinas e mais uma visita ao tema das máquinas ganharem inteligência articial.
No elenco temos também James Brolin, pai de Josh Brolin.
Westworld teve direito a uma sequela em 1976, também com Yul Brynner e com Peter Fonda, Futureworld e, ao que parece, irá ter um remake brevemente.
Uma boa ficção setentista.

Trailer:

The Blob, de Irvin S. Yeaworth Jr. (1958)

The Blob é um produto típico dos anos 50: um filme de terror low budget, envolvendo uma criatura mortífera vinda de outro mundo (aqui é uma bolha assassina que aumenta de tamanho à medida que assimila pessoas)e, ao mesmo tempo que causa arrepios no público, aproveita para dar uma crítica aos tempos e medos que se viviam na altura (aqui até temos referência aos filmes ao ar livre, algo extremamente popular entre os adolescentes dos anos 50, onde passavam filmes como este The Blob).
The Blob é um clássico do género: um filme de terror divertido, com a habitual referência à guerra e com um tema na altura bastante popular: monstros vindos de outros planetas. E temos aqui ainda Steve McQueen num dos seus primeiros grandes papéis da sua carreira (e aqui percebese porque McQueen tornou-se uma estrela, conseguindo elevar-se ao restante elenco).

The Blob é um clássico que teve direito a remake em 1988. Um filme a (re)descobrir.
Trailer:

domingo, 12 de outubro de 2008

The Day the Earth Stood Still, de Robert Wise (1951)

A década de 50 foi o lançamento para o género da Ficção Científica e do terror. Uma nova geração surgia e as estrelas de cinema estavam a ficar mais velhas. O público mais jovem queria ver coisas mais modernas. Para além disso, os tempos não ajudavam. A Guerra Fria estava á porta e os Esatados Unidos viviam sob medo constante, para não falar do resto do mundo, em que pairava o medo nuclear.

Quem ganhou com tais medos foram os géneros acima referidos: Ficção científica e o terror. Cineastas independentes criavam as suas obras, de forma marginal e com total liberdade (Roger Corman é um exemplo) e os grandes estúdios começaram a aperceber-se da mudança dos tempos. E foi nesse sentido que a 20th Century Fox lançou este The Day The Earth Stood Still, realizado por Robert Wise.

Numa tarde em Washington, uma nave espacial aterra no meio da cidade. Após o piloto da nave ser ferido e levado para o hospital para tratamento, este consegue fugir. Este ser tem uma missão: avisar a humanidade que corre perigo, antes que seja tarde demias. Mas devido ao medo da Guerra Fria, é-lhe difícil reunir as pessoas necessárias para que a sua mensagem seja ouvida.

Como era vulgar nestes filmes, a mensagem política sobra a era em que o filme decorre é feita. E neste caso, é feita duma forma mais directa que noutros filmes do género.

The Day The Earth Stood Still é um excelente filme de F.C., um dos melhores da década de 50 e um clássico do género. E este ano temos o remake, com Keanu Reeves e Jennifer Connelly. Quem tiver a oportunidade de (re)descobrir este clássico, que o faça. Imperdível.
Trailer:

sábado, 11 de outubro de 2008

The Day the Earth Stood Still, de Scott Derickson (2008)

The Day the Earth Stood Still é um remake dum clássico de ficção cientifica com o mesmo nome, realizado por Robert Wise (sim, o mesmo de West Side Story e The Sound of Music).
Este remake até tem bom aspecto e conta com a sempre excelente Jeniffer Connelly e Keanu Reeves. Estreia em Dezembro (cá é dia de 11 de Dezembro, estreia mundial) e promete ser um grande êxito de bilheteira. Agora resta saber se será um bom remake. Cá vos deixo o Teaser Poster. Já anda nas nossas salas o Teaser Trailer e um outro poster, lançado depois deste.

O remake do clássico filme de F.C. estreia em Dezembro.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Qual é a vossa personagem de terror favorita?

Temos várias hipóteses: Freddy Krueger; Jason Vorhees; Ash; o monstro de The Thing; Michael Myers. Enfim, a lista é interminável.
Na minha modesta opinião, gosto bastante de Freddy Krueger e do seu humor sarcástico, apesar de alguns filmes fracos da série.

  • Freddy Krueger, o monstro das 4 garras mortais.
Jason Vorhees é um assassino implacável, sem palavras e brutamontes. Michael Vorhees deseja matar a família e acabar com toda a gente à sua frente.
  • Jason Vorhees, sempre com a sua katana.
O monstro de The Thing é simplesmente genial e totalmente mortífero.
  • Um dos melhores e mais reais monstros do cinema. Genial!
Mas Ash, da série Evil Dead é um autêntico delírio humoristico e sempre sujo de sangue. Seja a lutar com demónios ou a combater a sua própria mão possuída por um demónio, Ash nunca pára de dizer o que lhe vai na alma. E nós ficamos contentes por tal. E verdadeiro momento de ouro (de comédia ou de terror) é ver Ash com uma moto-serra. E esta acaba por ser o rei das personagens de terror.

  1. Hail to the King, Baby!!! Ash de Evil Dead, uma das mais loucas personagens do Terror

Deixem a vossa opinião: Quem é a vossa personagem favorita de terror? Estas que aqui referi são algumas das mais conhecidas. Mas, como é óbvio, há muitas mais e que neste momento não me recordo. Força, digam de vossa justiça...

E ontem foi-me oferecido isto...

... Film Posters, Science Fiction.



A minha dedicada alma gémea, lembrando-se do meu gosto por este género, ofereceu-me esta pequena jóia, onde são apresentados os melhores posters de ficção científica (incluindo daqueles bizarros mas extremamente criativos posters polacos). Uma bela prenda e um bom meio para ficar a conhecer a outra arte relacionada com a sétima arte: o poster. recomendo vivamente. Sei que estão há venda (na Fnac, por exemplo) outros livros da mesma colecção mas dedicados a um certa década (30, 40, 50, 70, 80, 90, 00) e sei da existência dum destes livros mas apenas dedicado ao género do terror. E tenho de lhe deitar as mãos. Muito Aconselhável.

Ciclo John Carpenter na Cinemateca

John Carpenter é um dos grandes mestres do cinema mundial. O seu primeiro filme foi a comédia de ficçaõ científica Dark Star (com Dan O'Bannon, o argumentista de Alien, como actor) e após essa experiência, realizou Assault on Precinct 13, um filme de acção imparavél (um western moderno com personagens que virião moldar futuras ideias de Carpenter). Em 1978, surgiu Halloween, um filme de terror independente, que Carpenter escreveu também, que se tornou o filme independente mais rentável de sempre e um ponto de viragem no que diz respeito ao cinema de terror. Influenciou milhares de slasher films (e Halloween ganha sempre por ser um slasher film sem violência gráfica) e foi inumeras vezes imitado mas nunca igualado. Após este lançamento de carreira, já com orçamento maior, Carpenter realizou The Fog (outro clássico), Escape From New York (mais um clássico de acção, com Kurt Russel no papel da sua vida, como o icónico anti-herói Snake Pliskenn), The Thing (não preciso de dizer mais nada), entre outros.

Tudo isto para dizer que a partir de dia 23 de Outubro, a Cinemateca Portuguesa exibe um ciclo dedicado a John Carpenter, onde irá passar todas as suas obras (incluindo o raro Elvis, biografia de Elvis Presley e a primeira colaboração de Carpenter e Kurt Russel). Este clico tem início com Halloween e estende-se até Novembro, mês em que serão exibidos as restantes obras. Estão à espera de quê?

The Thing From Another World, de Christian Nyby (1951)

Baseado num conto com o nome Who Goes There?, este The Thing From Another World conta-nos a história dum grupo de cientistas e militares que estão a fazer um estudo numa base no Alasca, quando se deparam com algo insólito: uma nave extra-terrestre. Após ser retirada do gelo e o seu habitante (aparentemente) morto ser levado para a base, eles decidem tentar estudar o ser. Até que descobrem que não está morto.
Howard Hawks apresenta-nos um filme de Ficção Científica (realizado por Christian Nyby) com um bom argumento e excelente direcção de actores. E o monstro em si está muito bem conseguido, sendo uma presença assustadora.
The Thing From Another World é um clássico que merece ser (re)descoberto e um verdadeiro marco da Ficção Científica dos anos 50.
John Carpenter realizou um remake (acho que dispensa apresentações) em 1982, The Thing, que na altura da estreia foi um grande fracasso de bilheteira (o primeiro de muitos para carpenter) mas que, com o passar dos ano, tornou-se um filme extremamente admirado e um verdadeiro objecto de culto (declaro que este é um dos filmes da minha vida). E este The Thing From Another World é também, um excelente filme.

Trailer:

Secret Window, de David Koepp (2004)

David Koepp, argumentista de Jurassic Park; Spider-Man; War of the Worlds; Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull e muitos outros, assina o argumento e a realização deste Secret Window (este foi o terceiro filme que realizou depois de Trigger Effect e do excelente Stir of Echoes, com Kevin Bacon).
Baseado num conto de Stephen King, Secret Window é a história dum escritor que se encontra isolado a trabalhar na sua nova obra e a enfrantar um divórcio. Mas o seu período de concentração é abalado quando um estranho lhe bate à porta e deseja ser compensado por lhe ter sido roubado um conto no passado.
Johnny Depp é o protagonista (e uma boa razão para ver o filme) e tem a sua lado John Turturro, maria Bello e Timothy Hutton (que já tinha entrado num filme baseado numa obra de King, algo parecida: The Dark half, realizado por George A. Romero).
Não conheço o conto original de King mas este Secret Window acaba por ser prevísivel e, por vezes, perde-se no seu enredo. O filme acaba por depender demais de Depp e mostra-nos que o conto de King serviria para um episódio duma série de terror (como masters of Horror) mas não como um filme de 90 minutos. Já para não falar no twist final que já se adivinha a meia-hora de filme.
No entanto, o filme vale pela boa realização de Koepp e pela sua tentativa em tentar contar esta história da melhor forma possível, para isso acudindo a um bom elenco, sendo este mais um motivo para se dar uma vista de olhos.

Trailer:

 

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