sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Finalmente... no cinema...

Palavras para quê? Consegui, finalmente, preencher um grande vazio cinéfilo que havia em mim: descobrir uma obra de John Carpenter dentro duma sala de cinema. Embora, neste caso, seja mais redescobrir.
A minha estreia de John Carpenter no cinema foi com o seu filme mais marcante (pois foi o seu primeiro êxito de bilheteira, o filme que o colocou no mapa e um dos mais influnetes e melhores filmes de terror de sempre) mas não o seu melhor (mas um dos meus favoritos, sem dúvida alguma): Halloween. E começou assim também o ciclo dedicado a Carpenter na Cinemateca Portuguesa onde, neste mês e no próximo, vão ser exibidos, porordem cronológica, todas as obras (cinema e televisão) do cineasta. Apenas este Halloween foge à ordem cronológica e foi escolhido para iniciar o ciclo devido à importância que teve na carreira de Carpenter e no género do terror.

Não vou aki escrever a minha opinião sobre o filme (pois tal foi feito uns meses atrás, pouco depois da abertura deste blog) mas sim da grande experiência que foi descobrir Halloween no cinema: sublime!

Primeiro, e mais importante de tudo, a companhia não pudia ser melhor (és um anjo, Tânia, por me acompanhares nesta aventura e por, também tu, quereres descobrir esta e mais obras no grande ecrã, mesmo depois de as teres visto em casa); segundo, a cópia (oriunda do circuito comercial nacional, circulando desde 1979, quando Halloween estreou em Portugal) não estava nas melhores condições mas que prazer foi ver o filme assim (algo semelhante a uma experiência Grindhouse). E é tºão reconfortante saber que, apesar de já ter 30 anos, Halloween ainda consegue fazer as pessoas pularem das cadeiras. O único inconveniente foram algumas pessoas imaturas que riam-se de tudo o que era cena de morte. Mas não conseguiram estragar uma experiência destas.

Resumindo, redescobrir Halloween no grande ecrã foi uma experiência fantástica. E é por isso mesmo que se deve ir ao cinema (e redescobrir estes filmes na Cinemateca). O filme passa ainda na próxima semana, em reposição. Quanto ao restante ciclo, recomeça 2ª Feira, a partir das 19 horas, com Dark Star, a comédia de ficção científica, escrita por Dan O'Bannon (argumentista de Alien), que marcou a estreia de Carpenter como realizador, tratando-se dum projecto mais experimental mas curioso, decerto (ainda não vi o filme mas irei ver esta noite, em DVD). Aconselho vivamente este ciclo (e a partir de Dezembro, temos lá um ciclo dedicado a outro mestre vivo: Clint Eastwood, que irei dar destaque brevemente no moviewagon). Imperdível, esta oportunidade única.
Esta foi realmente The Night He Came Home: Halloween regressou a uma sala de cinema.

1 comentários:

Anónimo disse...

Hás-de ver a edição francesa deste excelente filme em DVD. O filme com imagem fantástica, outro disco com extras suculentos, capa e em,balagem em cartão com letras a relevo e ...lest but not least...um comic (em frances) da saga! Fenomenal.

 

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